“Duas Estações” é a metáfora da dualidade em que nos encontramos neste nível de vida, material e espiritual, e aponta para uma transcendência para um sentido de transformação. “Duas Estações” é o suporte dessa idéia, dessa visão. O Nordeste Brasileiro é o cenário e o seu povo e cultura o sujeito desse espetáculo.
“Duas Estações” tem na matriz do Realismo-Fantástico, ambiente onde se recria a realidade com generosas doses de surrealismo, sua fonte de inspiração. A tradição aparece fortalecida de conceitos artísticos da contemporaneidade: o mote dos repentes, das emboladas, das levadas de cocos e maracatus, que reincidem em outra dimensão, outra velocidade, outro tempo. Mas o arquétipo Nordeste permanece, pelo sim e pelo não, como na visão de um velho cego tocador de rabeca.
Desde sua estreia, o espetáculo “Duas Estações” foi apresentado 57 vezes para um público total de 57.650 pessoas em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e cidades da Alemanha, Áustria e França.
“Duas Estações” tem os pés no chão e a cabeça na imensidão!