SAGRADA é a vida. Em todas as suas formas, sem hierarquia. Do simples organismo ao complexo animal; tudo amor, tudo luta, tudo missão na grande teia da vida, templo. E como meio e essência de tudo aqui na Terra, a Água. Água, Mãe Água. Onde há água, há vida. Dando de beber aos mares, derramando pelas beiras, secando ao chão, enchendo as nuvens, caindo e molhando cabelos, pelos, peles, plantas, línguas… pelos séculos e séculos, Amém.
Onde há água, há flores; beija-flores, colméias e santuários de baleias; redes de rios, circuito de artérias, fluxo de micro-substâncias; química, alquimia, coito, coração, espinha dorsal…
Oxalá, existirá sempre lagoas de banhar hipopótamos, barrigas de gerar bebês, seios de amamentar; tocas, berços e filhotes… tantos bichinhos que até faltarão nomes pra dar.
E no céu estrelas, e mais estrelas… nascendo e morrendo sem fim. E na Terra, nascendo cada vez mais índios, negros e brancos; meninas e meninos mestiços, reinventando os infinitos modos de existir. Tambores, ninho, raio, tempo e mel, transformando macacos em primos de gente, em quase pessoa, quase quantum, quase deuses. E depois da fina película que apaga o tempo e anula o espaço… o mistério. Há água depois da vida.
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